[Gratuito] 1922: Uma Semana Invisível, com Dirceu Villa
Data: 18 de fevereiro (sexta-feira) Horário: das 19h30 às 21h30
Informações
18 de fev. de 2022, 19:30 – 21:30
Transmissão via Zoom
Sobre
A Semana de Arte Moderna de 1922 foi transformada em ícone do modernismo brasileiro e, não obstante, ainda não reconhecemos seu sentido profundo, 100 anos depois.
Por que Anita Malfatti e Victor Brecheret, por exemplo, não são universalmente conhecidos como dois grandes artistas modernos, ensinados nas escolas e com suas obras acessíveis e celebradas? Por que a obra desafiadora de Oswald de Andrade continua incompreendida? Por que as pesquisas etnográfico-linguísticas e as obras de Mário de Andrade não foram ainda a plataforma a partir da qual compreender um pan-americanismo politicamente fundamental? Por que não lemos hoje a poesia singular e vigorosa de Luís Aranha?
Essas e outras perguntas inquietantes serão respondidas na aula aberta com o poeta, tradutor e ensaísta Dirceu Villa, comemorando os 100 anos das vanguardas brasileiras (2022 é também o centenário de Ulysses, de James Joyce, e de The Waste Land, de T. S. Eliot), com uma homenagem que propõe novos caminhos para um modernismo estranhamente inexplorado.
Em um ano em que também se rememora a independência do país e em que se prepara a eleição potencialmente mais importante de sua história, é importante conhecer o que os artistas da vanguarda brasileira nos diziam a respeito do Brasil, e do mundo.
Dirceu Villa é poeta, tradutor e ensaísta, autor de 6 livros publicados de poesia, com doutorado em Literaturas de Língua Inglesa pela USP e pós-doutorado em Literatura Brasileira, também pela USP. Colaborou com periódicos estrangeiros e escreveu apresentações para obras de diversos autores contemporâneos. Foi convidado para o PoesieFestival de Berlim em 2012 e em 2015 foi escolhido para residência literária em Norwich e Londres, promovida pelo British Council, a FLIP e o Writers’ Centre Norwich. Sua poesia já foi traduzida para o espanhol, o inglês, o francês, o italiano e o alemão, publicada em antologias e revistas especializadas. Há sete anos é professor da Oficina de Tradução Poética da Casa Guilherme de Almeida (Centro de Estudos de Tradução Literária), e professor do Laboratório de Poemas há dois anos n' A Capivara.