

O pretuguês e a expressividade da música amefricana, com Tamiris Coutinho
Data: 29 de março (sábado) Horário: das 10h às 12h
Informações
29 de mar. de 2025, 10:00 – 12:00
Transmissão via Zoom
Sobre
A atividade é baseada na metodologia “ler, escutar e assistir” que mescla teoria e debate ao longo de 2 horas.
O encontro tem como objetivo tratar da expressividade da música amefricana, refletindo, principalmente, sobre o aspecto da linguagem. E ainda vai ter uma playlist super especial elaborada pela professora, em colaboração com quem participar do curso!
A aula será dividida em quatro partes.
Parte 1 – Música Amefricana
Discussão da categoria de música amefricana, inspirada no conceito de Amefricanidade, da intelectual negra e feminista, Lélia Gonzalez. Nesse debate, há a evidência do Funk e do Trap como estilos musicais que se enquadram nessa categoria.
Parte 2 – Expressividade da música amefricana
Discussão de como ocorre a expressividade da música amefricana e como era é importante para a representatividade, sobretudo, da juventude negra e periférica da Amefricanidade. Nesse debate, há a evidência de aspectos sonoros, visuais/performáticos do Funk e do Trap.
Parte 3 – O pretuguês como linguagem
Discussão do conceito de pretuguês e como ele pode se conectar a linguagem presente na música amefricana a partir da ótica da resistência e também dos preconceitos em torno do seu uso.
Parte 4 – Debate
Espaço para trocas, perguntas e esclarecimentos sobre os pontos tratados.
Não há pré-requisito para participação. A qualquer pessoa interessada pelas temáticas afro-diaspóricas e pelo pensamento negro e anti-colonial. Pessoas interessadas nos debates que perpassam a expressividade da música amefricana, em especial o Rap e o Funk.
>> As aulas ficam gravadas e você pode assistir posteriormente.
>> Emitimos certificado de participação.
Tamiris Coutinho é autora do livro "Cai de boca no meu b*c3t@o: o funk como potência do empoderamento feminino". Mestra em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com a dissertação "Afinal, o que é o Trap: sonoridade, discurso e imagem no Trap BR". Graduada em Relações Públicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com formação em Música e Negócios pelo Instituto Gênesis da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO). É pesquisadora da rede de música pop periférica e amefricana, sobretudo o Funk e o Trap, e está como Semifinalista na Categoria Pesquisador de Música pelo Conselho Sensorial do Prêmio Profissionais da Música e é embaixadora do Women Music Events. Além da pesquisa, atua como label manager independente do mercado da música. Foi consultora da exposição "Funk: um grito de ousadia e liberdade" do Museu de Arte do Rio e também atua como palestrante, mediadora, mentora, consultora, produtora de conteúdo e pesquisadora em demais atividades culturais. É idealizadora da Lança a Braba (Gestão e Operação de Lançamentos Musicais Digitais) e co-idealizadora da Domina Funk (Empresa de valorização mútua entre o Funk e as marcas) e do Nos Passos do Funk (Programa de Formação na Cultura Funk Brasileira.
>> Os valores de contribuição tem um caráter de doação e serão usados para financiar os projetos d'A Capivara Instituto Cultural.
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