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A Capivara&eu, por Eric Nepomuceno

foto: Paula Johas



É minha primeira experiência neste espaço, Capivara Cultural.


E justamente pelo respeito que a Capivara merece, bem como vocês que me leem, é essencial para mim deixar registrada uma pequena observação. É que está anunciado um “Curso”, com suas respectivas datas e horários de aulas.


Filho de pai físico e mãe fonoaudióloga, os dois craquíssimos em seus respectivos ofícios, e os dois professores universitários, tenho um respeito olímpico pelas palavras “Curso” e “Aula”.

O que teremos aqui serão, pois, encontros e conversas. Só isso: de aulas, nem pensar.


Vamos falar sobre os sei lá quantos (sessenta? setenta) livros que traduzi, da minha relação com os autores, do meu critério para escolher o que traduzir. Das dificuldades, das armadilhas, dos erros que, claro, cometi. E de outros erros em que a gente volta e meia tropeça ao ler traduções.


Enfim, conversas. Quero contar de como era traduzir e submeter a versão para o português a autores como Eduardo Galeano, Juan Carlos Onetti e Gabriel García Márquez, dos pedidos de Juan Rulfo e Julio Cortázar, enfim, uma viagem pela minha memória e pelas traduções que fiz.


Então, reitero: nem curso, nem aulas. Encontros, conversas.

Espero vocês. Ah, claro: espero também perguntas. Afinal, uma conversa é isso: perguntas e respostas, ou tentativas de respostas.


Até lá!


Com o abraço do

Eric



As inscrições para esses encontro imperdíveis já estão abertas!

Para garantir sua vaga, acesse:








Separamos aqui em nosso blog um conto do Eric, para apresentar também seu trabalho como escritor, o conto integra o livro Coisas do Mundo, publicado pela editora Patuá (2021).


Bo


https://www.editorapatua.com.br/coisas-do-mundo-de-eric-nepomuceno/p












Eric Nepomuceno é escritor e jornalista, publicou livros de contos (“Quarta-feira”, “Antologia Pessoal”, “Coisas do Mundo”, “A palavra nunca”, entre outros) e de reportagens, como “A memória de todos nós” e “O massacre”. Tem livros publicados na Espanha, em Portugal e no México. Vários de seus contos foram traduzidos para francês, holandês, italiano, inglês, alemão e búlgaro. Traduziu mais de oitenta livros do castelhano para o português, de autores como Julio Cortázar (As armas secretas e O jogo de amarelinha), Juan Rulfo (Pedro Páramo, O chão em chamas, O galo de ouro), Gabriel García Márquez (Cem anos de solidão, Memória de minhas putas tristes, Viver para contar, Doze contos peregrinos, entre outros), Eduardo Galeano (O livro dos abraços, A palavra andante, a trilogia Memória do fogo, Vagamundo, entre outros), Juan Carlos Onetti (Contos completos), o poeta Juan Gelman (Amor que serena, termina?). Como tradutor, ganhou duas vezes o prêmio Jabuti (por ‘Doze contos peregrinos’ e ‘As armas secretas’) e com ‘Cem anos de solidão’ obteve o terceiro lugar. Com ‘Viver para contar’ conquistou o prêmio de tradução da União Brasileira de Escritores. E por ‘O jogo de amarelinha’, o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).





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