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Tradução & poesia - Bate-papo com a curadora Ana Cláudia Romano Ribeiro



Um bate-papo pra encerrar com chave de ouro mais uma curadoria de Ana Cláudia Romano Ribeiro para o blog da Capi. Nosso acervo literário só é possível graças ao apoio de parceiros, curadores e curadoras que contribuem com artigos, entrevistas, traduções, poemas inéditos e muito conteúdo pra quem ama a literatura.





Qual o desafio mais recorrente da tradução?

A boa e velha calibragem de som e sentido, peso e evaporação. Descobrir o mecanismo

relojoeiro que compõe cada texto.




Qual poema (ou poeta) achou mais desafiador traduzir até hoje?

Poesia provençal, com aquelas palavrinhas de 3 letras que dizem coisas enormes, e todo

um mundo codificado e tão distante.



Qual poeta ainda sonha traduzir?

Queria traduzir e performar poemas da Michèle Métail e de quem mais aparecer e me

chamar pra entrar no labirinto.



Ficou faltando indicar alguém?

Como minha proposta era indicar quem eu não conhecia previamente, eu diria que faltou

indicar tudo o que eu ainda não li e que ainda vou descobrir.







Ana Cláudia Romano Ribeiro desenvolve projetos nos campos da tradução, das artes visuais, da escrita e da performance. Suas áreas de formação são Letras, Etnomusicologia, Teoria e História Literária e Estudos Clássicos. Atualmente é professora de literaturas de língua francesa no Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Em 2022, fez a curadoria do #poesiaqueer para A Capivara Cultural, onde coordena o NaLetra, com Deise Abreu Pacheco. Publicou O fragmento 31 de Safo e outros poemas (Urutau, 2023), A casa das pessoas (poemas, 7Letras, 2023), A vida de Deise, com Deise Abreu Pacheco (tirinhas, Hucitec, 2022), Sol talvez seja uma palavra (com o coletivo Anáguas, 7Letras, 2022) e Ave, semente (Editacuja, 2021). Duas de suas publicações mais recentes em periódico online são uma resenha desenhada para o romance desenhado Autoportrait de Paris avec chat, de Dany Laferrière (Criação & Crítica, 32, 2022), e “Figurações de pessoa-planta: traduzindo o poema Les pur-sang, de Aimé Césaire, à luz dos ensaios de Suzanne Césaire" (Translatio, 25, 2023). Traduziu, anotou e organizou a Utopia (1516) de Thomas More (Editora da UFPR), no prelo.












#tradução&poesia








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